terça-feira, 21 de setembro de 2010

Única vez


Que meus olhos perdidos nessa imensidão azul esverdeada, nunca mais vejam outra coisa e meus ouvidos só ouçam batidas de coração junto com palpitares de relógio. Que meus pés possam sentir o chão sumir, nem que  só por um segundo. Que minha boca sinta o gosto da felicidade no mesmo instante em que a minha barriga sentir frio. Que minhas mãos estejam ao alcance de tudo isso, e por fim, que sinos soem aos meus ouvidos a nossa magistral melodia.  

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